Apesar das conseqüências catastróficas da devastação das florestas e do aquecimento global, principalmente para países em desenvolvimento, o Brasil continua devastando. O país é um dos líderes mundiais tanto no ranking de desmatamento como no de emissão de dióxido de carbono, que contribuiu para o efeito estufa.
A Amazônia é uma peça-chave nesta questão. Ela é um dos biomas que mais sofre com o desmatamento e também o responsável por quase dois terços das emissões de carbono. Se protegida, seria uma poderosa arma contra as mudanças climáticas no Brasil e no mundo. Mas com taxas alarmantes de desmatamento, está contribuindo para seu agravamento. A taxa de desmatamento da Amazônia cresceu 3,8% no último ano, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre agosto de 2007 e julho de 2008, foram destruídos 11.968 quilômetros quadrados da floresta – área cerca de oito vezes maior do que a cidade de São Paulo. Dados do governo apontam que aproximadamente 90% desse desmatamento é ilegal. De acordo com a organização não-governamental Imazon, a criação de gado responde por 80% do desmatamento da Amazônia.
Um relatório do Banco Mundial (Bird), divulgado em novembro do ano passado, aponta que as colheitas nas fazendas latino-americanas deverão cair cerca de 12%, devido aos efeitos do aquecimento global (aumento das temperaturas e a diminuição das chuvas). E isso em um cenário “otimista”. Num cenário mais sombrio, esse índice sobre para 50%. E isso deve acontecer até o final deste século. De acordo com o estudo, isso significaria um corte de 0,23% a 0,56% no índice de Desenvolvimento Global de Produtos (DGP).
postado por Anna Débora n°05
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